quinta-feira, 24 de março de 2011

22:35

Depois de tanta coisa, já devia ter consciência do perigo e ter um pingo de medo de me deixar cair nos mesmos erros uma outra vez, de passar pelo mesmo, mas parece que há coisas que nunca mudam e por muito tempo que passe vou continuar a cair nas mesmas armadilhas de sempre. Assim como há pessoas que nunca mudam, há outras que nunca aprendem.
Gosto de surpresas, mas não destas que faço a mim própria e que provocam uma revolução dentro de mim sem que ninguém (ou quase ninguém) consiga ver, e nas quais nunca me imaginei.
Queria cumprir a promessa de hoje "isto vai acabar aqui e agora", mas nem eu própria acreditei nisso, nem tão cedo vou conseguir, nem tenho a mínima vontade de lutar por ela.
Não sou capaz de enfrentar o assunto porque tenho medo de chegar á conclusão mais prevísivel: deixou de ser brincadeira e não há saída.
Isto não só tem de acabar, como cada vez me convenço mais de que nunca devia ter começado.

Agora o que é preciso é matar a paixão, antes de me deixar morrer por ela.

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